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'Não foi só inveja, foi feminicídio', diz família de menina morta em escola

Melissa Campos, de 14 anos, foi assassinada na escola em 8 de maio - Reprodução/Instagram @rosana.agreli
Melissa Campos, de 14 anos, foi assassinada na escola em 8 de maio Imagem: Reprodução/Instagram @rosana.agreli
do UOL

Do UOL, em São Paulo

22/05/2025 10h16Atualizada em 22/05/2025 10h16

A família de Melissa Campos, adolescente de 14 anos morta por um colega em uma escola de Uberaba (MG), pede que o crime seja reconhecido como feminicídio.

O que aconteceu

Família divulgou nota após investigadores apontarem "inveja" como principal hipótese de motivação do crime. "Lamentamos que não seja dado ao bárbaro crime ocorrido o nome correto", publicou ontem Marisa Agreli, tia de Melissa, em nome da família.

Reforçamos nossa convicção de que o crime ocorrido merece sim a alcunha de feminicídio e não foi motivado por simples inveja (...) Nós, familiares da Mel, cansados da luta, quando deveríamos estar vivendo o luto, cessaremos as divulgações, porém não sem antes manifestar nossa inconformidade com o abafamento do tema da misoginia.
Nota da família de Melissa

"A questão não é jurídica, é social", defendem familiares. Na mesma publicação, a familiar segue: "Sabemos que os culpados, quer respondam por ato infracional análogo a homicídio triplamente qualificado ou por feminicídio, receberão a mesma pena. A questão não é jurídica, é social. Enquanto esse assunto não for enfrentado, nossas meninas continuarão enfrentando medo".

Família também agradeceu investigadores por descartarem bullying como motivação do crime. "A família da Melissa expressa sua gratidão à Polícia e ao Ministério Público por afastarem, de uma vez por todas, os infundados rumores referentes a bullying e por reafirmarem o caráter de nossa menina". Por outro lado, reforçaram: "Mas quando a felicidade de uma mulher é suficiente para suscitar tamanho ódio a um homem, não há como negar o envolvimento de misoginia".

Delegado descartou misoginia e afirmou que crime teve motivação 'frugal' [banal]. "Foi um plano de adolescentes de 14 anos que, por mais abjeto que seja, foi estancado naquele momento e não há risco de uma reiteração da conduta", afirmou Cyro Outeiro, da Polícia Civil de Minas Gerais.

Está circulando nas redes sociais que o motivo teria sido bullying, misoginia ou qualquer coisa semelhante, mas não foi apurado nada nesse sentido. O próprio adolescente [autor do crime] alegou que sentia inveja da menina
Delegado Cyro Moreira, da Polícia Civil de MG

Melissa recebeu bilhete com 'sentença de morte'

Segundos antes de esfaquear Melissa, dois adolescentes de 14 anos entregaram um bilhete a ela com sua "sentença de morte". O caso aconteceu em 8 de maio, em uma escola particular de Uberaba (MG). Detalhes do crime foram divulgados no último dia 20 de maio pela Polícia Civil de Minas Gerais.

Imagens de câmeras de segurança mostram Melissa lendo o papel e sendo surpreendida com a aproximação do colega segundos depois. O agressor atingiu a vítima no coração com golpes de faca.

O autor tomou a vítima de surpresa, desferindo um golpe de faca no seu coração. Antes, entregou a ela uma sentença de morte em que informava que ela seria condenada à morte por estrangulamento, mas acabou usando uma faca
Delegado Cyro Moreira, da Polícia Civil de MG.

Melissa foi socorrida, mas não resistiu e morreu no local. O agressor saiu da sala caminhando antes da chegada da polícia. Ele foi encontrado horas mais tarde, na rodovia AMG-2595, com a ajuda de uma denúncia anônima.

Adolescente confessou o crime e indicou que a arma estava cravada em uma árvore. Ele também nomeou outro colega que participou do assassinato. Segundo o delegado, a atuação de ambos foi confirmada por meio da análise de câmeras de segurança e dos cadernos dos jovens.

Autor das facadas foi levado para a delegacia de Uberaba, acompanhado pelo pai. Seu cúmplice foi apreendido dois dias depois, após confirmado seu envolvimento no crime. Ambos estão internados provisoriamente em um centro de atendimento socioeducativo e aguardam julgamento.

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