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Dois funcionários da embaixada de Israel são mortos a tiros nos EUA

Dois funcionários da da embaixada de Israel foram baleados e mortos quando saíam do Museu Judaico em Washigton DC - Jonathan Ernst/Reuters
Dois funcionários da da embaixada de Israel foram baleados e mortos quando saíam do Museu Judaico em Washigton DC Imagem: Jonathan Ernst/Reuters
do UOL

Do UOL*, em São Paulo

22/05/2025 00h56Atualizada em 22/05/2025 03h46

Dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros próximo ao Museu Judaico em Washington DC, nos Estados Unidos, ontem à noite.

O que aconteceu

  • As vítimas, identificadas como um homem e uma mulher, estavam saindo do Museu Judaico, quando foram baleadas. A procuradora-geral Pam Bondi e a procuradora dos Estados Unidos para o Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, estavam no local do tiroteio.
  • Um suspeito que foi visto caminhando de um lado para o outro perto do museu pouco antes do ataque acabou detido. Segundo a chefe de polícia de Washington, Pamela Smith, o homem gritava "Palestina Livre", no momento em que foi preso.
  • O suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos. "Após o tiroteio, o suspeito entrou no museu e foi detido pela segurança do evento Uma vez algemado, o suspeito identificou onde descartou a arma, que foi recuperada, e ele insinuou que cometeu o crime", afirmou a chefe de polícia.
  • O crime ocorreu perto do escritório da agência de campo do FBI em Washington DC. O diretor do FBI, Kash Patel, disse que ele e sua equipe foram informados sobre o tiroteio. A causa do ataque ainda não foi revelada.
  • As mortes foram confirmadas pela secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem. "Estamos investigando ativamente e trabalhando para obter mais informações para compartilhar. Por favor, orem pelas famílias das vítimas", escreveu Kristi no X antes do pronunciamento da polícia.
  • O presidente Donald Trump expressou condolências às famílias das vítimas. "Esses assassinatos horríveis em DC, claramente motivados por antissemitismo, precisam acabar. O ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos".
  • O embaixador de Israel, Danny Danon, também classificou o incidente como um ato de terrorismo antissemita. "Prejudicar a comunidade judaica é cruzar a linha vermelha. Estamos confiantes de que as autoridades americanas tomarão medidas enérgicas contra os responsáveis por este ato criminoso".

* com Reuters

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