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Ataque de Israel que matou 9 irmãos foi 'vergonhoso e covarde', diz Lula

22/04/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.  - Marcelo Camargo/Agência Brasil
22/04/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto. Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil
do UOL

Do UOL, em São Paulo

25/05/2025 19h13

O governo federal classificou como "vergonhoso" e "covarde" o ataque aéreo de Israel que matou nove dos dez filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar, na faixa de Gaza, no sábado (24).

O que aconteceu

A nota, assinada pelo presidente Lula (PT), diz que a morte das crianças simboliza a crueldade e desumanidade do conflito. O presidente escreveu que a guerra opõe um estado fortemente armado contra a população civil indefesa, vitimando diariamente mulheres e crianças inocentes.

"O que vemos em Gaza hoje é vingança", afirmou Lula. Ainda de acordo com o comunicado, o presidente disse que o conflito é um genocídio contra os palestinos, com o único objetivo de privá-los "das condições mínimas de vida para a expulsá-los de seu legítimo território".

A morte de nove dos dez filhos da médica palestina Alaa Al-Najjar, como consequência de ataque aéreo do governo de Israel na faixa de Gaza, no sábado, é mais um ato vergonhoso e covarde. Seu único filho sobrevivente e seu marido, também médico, seguem internados em estado crítico. Já não se trata de direito de defesa, combater o terrorismo ou buscar a libertação dos reféns em poder do Hamas.
Lula, em comunicado divulgado neste domingo

Nove irmãos morreram após ataque aéreo

Homem está na UTI após seus 9 filhos morrerem durante ataque à Gaza - Anadolu/Anadolu via Getty Images - Anadolu/Anadolu via Getty Images
Homem está na UTI após seus 9 filhos morrerem durante ataque à Gaza
Imagem: Anadolu/Anadolu via Getty Images

As nove crianças tinham entre um e 12 anos. O único irmão que sobreviveu, um menino de 11 anos, está em estado grave, mas estável, informou o hospital.

O pai das nove crianças mortas também está internado. O médico Hamdi Al-Najjar estava em casa, em Khan Younis, com seus dez filhos quando ocorreu um ataque aéreo israelense, matando todos eles, exceto um. Ele foi levado às pressas para o Hospital Nasser, no sul de Gaza, onde está sendo tratado por seus ferimentos. Abdul Aziz Al-Farra, cirurgião torácico, disse que Najjar foi submetido a duas operações para estancar o sangramento no abdômen e no peito e que sofreu outros ferimentos, inclusive na cabeça.

A mãe das crianças, Alaa, que também é médica, não estava em casa no momento do ataque. Ela estava tratando de palestinos feridos na guerra de mais de 20 meses de Israel em Gaza contra o Hamas no mesmo hospital em que seu marido e filho estão recebendo cuidados. "Ela foi até sua casa e viu seus filhos queimados, que Deus a ajude", disse Tahani Yahya Al-Najjar sobre sua cunhada.

Israel confirmou que realizou um ataque aéreo em Khan Younis. Apesar disso, o governo disse que os alvos eram suspeitos em uma estrutura próxima a soldados israelenses. O exército esclareceu que está investigando as alegações de que "civis não envolvidos" foram mortos.

O exército também afirmou que Khan Younis é uma "perigosa zona de guerra". Praticamente todos os mais de 2 milhões de palestinos de Gaza foram deslocados após mais de 20 meses de guerra.

Conflito começou quando o Hamas atacou Israel em outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestrando outras 251. A campanha de retaliação, que Israel disse ter como objetivo desarraigar o Hamas e garantir a libertação dos reféns, matou mais de 53 mil palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza. A maioria deles são civis, incluindo mais de 16.500 crianças com menos de 18 anos de idade, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

Mauro Vieira participa de reunião sobre criação do Estado da Palestina

Ministro Mauro Vieira encontrou-se com o primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Mustafa - Divulgação/ Itamaraty - Divulgação/ Itamaraty
Ministro Mauro Vieira encontrou-se com o primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Mustafa
Imagem: Divulgação/ Itamaraty

O chanceler Mauro Vieira participou hoje de uma reunião na Espanha com representantes de 20 países para discutir a criação do Estado da Palestina. O encontro ocorreu em Madri, com apoio do governo espanhol, e faz parte de um esforço diplomático para ampliar o reconhecimento internacional da Palestina.

Encontro também tem como objetivo encerar a guerra em Gaza. Segundo o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares Bueno, anfitrião da reunião, o objetivo do encontro é impulsionar a solução de dois Estados e buscar avanços concretos para encerrar a guerra em Gaza. Para Madri, palestinos e israelenses têm direito a viver lado a lado em paz e segurança, com a criação formal do Estado palestino como etapa essencial nesse processo.

O Itamaraty publicou nas redes sociais um registro do encontro entre o chanceler Mauro Vieira e o primeiro-ministro da Palestina, Mohammad Mustafa. Na semana ada, em discurso no Conselho de Segurança das Nações Unidas, Mauro Vieira afirmou que o reconhecimento da Palestina é "imperativo" para a estabilidade regional.

Vieira também criticou a atual configuração política do conflito. "O quadro atual, com um Estado apenas, e como potência ocupante, claramente não levou à implementação da rota para a paz traçada em Oslo", afirmou, referindo-se aos acordos firmados entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina nos anos 1990.

O projeto de resolução apresentado à ONU, com apoio do Brasil, recomenda à Assembleia Geral que a Palestina seja itida como membro pleno das Nações Unidas. O texto - um dos mais curtos da história recente do Conselho - representa um o diplomático com impacto geopolítico relevante.

Mais de 20 países participaram da reunião hoje. Estavam presentes representantes de Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Irlanda, Noruega, Islândia e Eslovênia, além de países árabes como Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Marrocos e Turquia. Também participaram a Liga Árabe, a Organização para a Cooperação Islâmica e representantes da Autoridade Palestina.

*Com Reuters

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