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Ataques israelenses destroem último avião no aeroporto de Sanaa, no Iêmen

28/05/2025 12h30

Bombardeios israelenses destruíram o último avião no aeroporto de Sanaa, controlado pelos rebeldes huthis, nesta quarta-feira(28), segundo a imprensa e autoridades de Israel, semanas após um ataque que danificou intensamente a base, que precisou ser fechada temporariamente. 

Os huthis, que controlam grandes áreas do país e são apoiados pelo Irã, lançaram dezenas de ataques com mísseis e drones contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, alegando agir em solidariedade aos palestinos. 

"O inimigo israelense lançou quatro ataques contra o aeroporto de Sanaa, a pista e um avião da companhia aérea iemenita", relataram a Al-Massirah TV e a agência de notícias Saba. 

O aeroporto de Sanaa, que desde 2022 serve como conexão entre a companhia nacional Yemenia e Amã, além de receber voos humanitários operados pela ONU, já havia sido atingido por bombardeios israelenses na noite de 6 para 7 de maio, que destruíram seis aeronaves. 

As autoridades huthis alegaram então que o terminal estava "completamente destruído", antes de anunciar a retomada dos voos para a Jordânia cerca de dez dias depois. 

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, havia anunciado anteriormente que a força aérea atacou "alvos terroristas" no aeroporto de Sanaa, um dia após disparos de arma de fogo contra território israelense reivindicado pelos insurgentes. 

Os aviões da empresa Yemenia foram usados, segundo o Exército israelense, para "transportar terroristas que realizavam operações contra o Estado de Israel". 

Segundo um comunicado da Yemenia, o avião atingido se preparava para embarcar fiéis muçulmanos que viajavam a Meca para a peregrinação anual do Hajj.

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© Agence -Presse

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