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Trump sobre briga com Harvard: 'Queremos saber quem são os estudantes estrangeiros'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - Nathan Howard - 23.mai.2025/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Imagem: Nathan Howard - 23.mai.2025/Reuters

AFP

25/05/2025 04h25

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu neste domingo a medida de sua istração de impedir a matrícula de estudantes estrangeiros em Harvard, após uma juíza suspender a decisão, considerada ilegal pela universidade de grande prestígio.

"Por que Harvard não diz que quase 31% de seus alunos são de países estrangeiros, e ainda assim estes países, alguns nada amigáveis com os Estados Unidos, não pagam nada pela educação de seus estudantes, nem têm a intenção de fazer isso nunca?", postou Trump em sua plataforma Truth Social.

"Queremos saber quem são estes estudantes estrangeiros, um pedido razoável, já que damos a Harvard bilhões de dólares, mas Harvard não é exatamente ível", acrescentou.

Na quinta-feira, a secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, revogou a autoridade da Universidade de Harvard para matricular estrangeiros, ameaçando o futuro de milhares de estudantes e os valiosos recursos que injetam na instituição.

Kristi Noem havia ameaçado no mês ado bloquear os estudantes internacionais, a menos que a universidade entregasse arquivos sobre as "atividades ilegais e violentas" dos titulares de vistos.

Mas Harvard apresentou uma ação contra a medida e a juíza Allison Burroughs, do tribunal federal de Massachusetts, proibiu na sexta-feira "a istração Trump de implementar (...) a revogação da certificação SEVIS (Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio)".

A medida do governo foi suspensa até uma audiência judicial preliminar em 29 de maio.

Mais de 25% dos alunos de Harvard são estrangeiros.

O presidente Trump está furioso com Harvard, de onde saíram 162 prêmios Nobel, por rejeitar sua exigência de aceitar a supervisão em termos de issões e contratações.

A Casa Branca está adotando medidas drásticas contra as universidades americanas em várias frentes, alegando antissemitismo fora de controle nos campi e a necessidade de reverter programas de diversidade direcionados a abordar a opressão histórica de minorias.

A istração ameaçou Harvard com a revisão de 9 bilhões de dólares em financiamento governamental, congelou uma primeira parcela de 2,2 bilhões de dólares em subsídios e 60 milhões de dólares em contratos oficiais. Também deportou uma pesquisadora da Faculdade de Medicina de Harvard.

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© Agence -Presse

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